Vida em marte
O estilo de vida dos marcianos, naturalmente, varia de cidade para cidade, e principalmente de uma província para a outra; no entanto, nota-se algumas semelhanças no dia-a-dia dos habitantes do Planeta Vermelho
Porque humanos não foram feitos para viver em Marte, as pessoas precisam tomar certas precauções para garantir uma vida saudável. Uma delas deve-se à gravidade do planeta, a qual é quase um terço da terrestre; para evitar atrofia muscular, os marcianos são encorajados a sempre se exercitarem, para que sua musculatura seja semelhante à de um terrano atlético. Tendo isso em mente, o governo de cada província financia academias especiais, embora a maioria pertença à iniciativa privada. Além disso, os marcianos usam roupas pesadas – como coletes especiais e botas, de forma que seu peso no planeta vermelho se iguale ao peso que teriam na Terra.
Outra precaução é aumentar o consumo de cálcio e vitamina D, para evitar perda óssea (também causada pela baixa gravidade) e para compensar a falta de luz solar em Marte – que, além de ser menos intensa que na Terra, é em grande parte bloqueada pelos filtros protetores dos domos. Em muitas cidades, um item obrigatório nos salões de beleza é uma máquina de bronzeamento, que acaba sendo a única opção para os marcianos pegarem um “bronze”.
Às vezes, cidadãos marcianos desejam sair da clausura dos domos por um tempo, e aproveitar as incríveis paisagens de imensos vales, penhascos profundos e imponentes montanhas que o planeta tem a oferecer. Para isso, eles recebem, de seus respectivos governos, trajes protetores com gerador de oxigênio e isolamento térmico e contra radiação, para que possam caminhar fora das cidades por algum tempo. Os trajes estatais são bons, mas há versões melhores, com melhor proteção térmica e respiradores mais duradouros, para aqueles com condições de comprá-los.
Porque humanos não foram feitos para viver em Marte, as pessoas precisam tomar certas precauções para garantir uma vida saudável. Uma delas deve-se à gravidade do planeta, a qual é quase um terço da terrestre; para evitar atrofia muscular, os marcianos são encorajados a sempre se exercitarem, para que sua musculatura seja semelhante à de um terrano atlético. Tendo isso em mente, o governo de cada província financia academias especiais, embora a maioria pertença à iniciativa privada. Além disso, os marcianos usam roupas pesadas – como coletes especiais e botas, de forma que seu peso no planeta vermelho se iguale ao peso que teriam na Terra.
Outra precaução é aumentar o consumo de cálcio e vitamina D, para evitar perda óssea (também causada pela baixa gravidade) e para compensar a falta de luz solar em Marte – que, além de ser menos intensa que na Terra, é em grande parte bloqueada pelos filtros protetores dos domos. Em muitas cidades, um item obrigatório nos salões de beleza é uma máquina de bronzeamento, que acaba sendo a única opção para os marcianos pegarem um “bronze”.
Às vezes, cidadãos marcianos desejam sair da clausura dos domos por um tempo, e aproveitar as incríveis paisagens de imensos vales, penhascos profundos e imponentes montanhas que o planeta tem a oferecer. Para isso, eles recebem, de seus respectivos governos, trajes protetores com gerador de oxigênio e isolamento térmico e contra radiação, para que possam caminhar fora das cidades por algum tempo. Os trajes estatais são bons, mas há versões melhores, com melhor proteção térmica e respiradores mais duradouros, para aqueles com condições de comprá-los.
Mas os marcianos são, de fato, uma cultura urbana, e suas cidades sempre têm uma variedade de coisas a se fazer: desde centenas de shoppings, cada um com sua própria variedade de lojas, cinemas e salas de jogos, a luxuosos ginásios poliesportivos; desde bonitos parques a avançadíssimas salas de Cybermat (lugares para todo tipo de atividade virtual, inclusive jogos); desde eventos patrocinados pelo governo ou por empresas a boates (dentre estas, todas possuem seus próprios servers que oferecem uma riqueza de experiências virtuais, aumentando, assim, a experiência proporcionada no mundo material); e por aí vai.
No entanto, há regras que os cidadãos devem respeitar. Por exemplo, fumo não é permitido em nenhuma cidade, já que elas são ambientes fechados (veículos motorizados são sempre elétricos ou nucleares); drogas ilegais não existem em Marte (embora a lista de substâncias ilegais varie de uma província para a outra), e alcoolismo sempre é severamente punido.
Todas essas semelhanças são de ordem técnica; contudo, em seus quase cinquenta anos em Marte, os cidadãos criaram laços culturais próprios. Por exemplo, Marte tem seu próprio panteão de artistas de todas as áreas – muitos dos quais são famosos para além de seu mundo natal. Embora a arte marciana seja tão diversa quanto as culturas que habitam o planeta, ela possui, de fato, peculiaridades que não se vê nas metrópoles.
Porém, provavelmente o que melhor uniu as muitas cidades de Marte foi o esporte. Atletas marcianos, como seus colegas lunares, não são muito páreos para oponentes da Terra, devido à grande diferença entre gravidades e ao tempo considerável que precisariam para se adaptar às condições terrestres. Por isso, da mesma forma que foi feito na Lua, os marcianos adaptaram os esportes terranos ao seu próprio ambiente.
No basquete marciano, a cesta é posta muito mais alto que na Terra, e a arena é bem maior, já que saltos e arremessos acabam sendo muito mais potentes; de forma parecida, o tênis marciano conta com uma quadra mais ampla, e os jogadores frequentemente realizam prodígios de agilidade e destreza para rebater a bola a velocidades espantosas; no futebol marciano, a partida é realizada dentro de domos especiais, chutes são mais fortes, corridas mais velozes, saltos mais potentes, e a gravidade reduzida permite aos jogadores acrobacias que futebolistas terranos só realizariam em sonhos. Vale notar, no entanto, que, em todas essas modalidades, os atletas competem sem os pesos que usam no cotidiano.
No entanto, há regras que os cidadãos devem respeitar. Por exemplo, fumo não é permitido em nenhuma cidade, já que elas são ambientes fechados (veículos motorizados são sempre elétricos ou nucleares); drogas ilegais não existem em Marte (embora a lista de substâncias ilegais varie de uma província para a outra), e alcoolismo sempre é severamente punido.
Todas essas semelhanças são de ordem técnica; contudo, em seus quase cinquenta anos em Marte, os cidadãos criaram laços culturais próprios. Por exemplo, Marte tem seu próprio panteão de artistas de todas as áreas – muitos dos quais são famosos para além de seu mundo natal. Embora a arte marciana seja tão diversa quanto as culturas que habitam o planeta, ela possui, de fato, peculiaridades que não se vê nas metrópoles.
Porém, provavelmente o que melhor uniu as muitas cidades de Marte foi o esporte. Atletas marcianos, como seus colegas lunares, não são muito páreos para oponentes da Terra, devido à grande diferença entre gravidades e ao tempo considerável que precisariam para se adaptar às condições terrestres. Por isso, da mesma forma que foi feito na Lua, os marcianos adaptaram os esportes terranos ao seu próprio ambiente.
No basquete marciano, a cesta é posta muito mais alto que na Terra, e a arena é bem maior, já que saltos e arremessos acabam sendo muito mais potentes; de forma parecida, o tênis marciano conta com uma quadra mais ampla, e os jogadores frequentemente realizam prodígios de agilidade e destreza para rebater a bola a velocidades espantosas; no futebol marciano, a partida é realizada dentro de domos especiais, chutes são mais fortes, corridas mais velozes, saltos mais potentes, e a gravidade reduzida permite aos jogadores acrobacias que futebolistas terranos só realizariam em sonhos. Vale notar, no entanto, que, em todas essas modalidades, os atletas competem sem os pesos que usam no cotidiano.