cidades de marte
No ano de 2222, trinta e nove grande cidades espalham-se ao longo dos Vales Marineris e nas planícies e planaltos que os cercam. Cada uma possui capacidade máxima de trinta milhões de habitantes. Além delas, há vários postos avançados nas regiões mais remotas do planeta, mas estes são povoados apenas por trabalhadores, tais como mineradores e pesquisadores. A maior parte dos recursos minerais utilizados pelos marcianos é extraída do próprio planeta; uma exceção é a água, oriunda principalmente da Terra e do Cinturão de asteroides – e ainda assim, parte dela vem das congeladas regiões polares de Marte. Os centros de pesquisa dedicam-se, dentre outras áreas, à areologia – estudo da geologia marciana – e à climatologia.
A despeito de algumas particularidades, as cidades são basicamente semelhantes no quesito estrutura. Elas dividem-se entre um setor de superfície e um subterrâneo: este, popularmente chamado de “Colmeia”, é um vasto e complexo sistema de câmaras, cavernas e corredores artificiais, todos climatizados e protegidos por paredes de vidro reforçado; é ali que a maioria das áreas residenciais foi construída, sempre como condomínios; as únicas residências na superfície pertencem a indivíduos mais abastados, como políticos. É na Colmeia que fica o sistema de transporte público, composto por uma ampla rede de trens e bondes maglev interligando todas as áreas da cidade. Vários elevadores e escadas rolantes conectam os muitos níveis subterrâneos uns aos outros e à superfície.
Ainda no subterrâneo, há alguns centros e lazer e de saúde, assim como restaurantes e shoppings, mas é na superfície que a vida acontece. Ali, a cidade divide-se em gigantescos e robustos domos de vidro e aço, interligados por viadutos e corredores protegidos dentro de tubos de vidro. É na superfície que ficam os principais estabelecimentos da cidade: a prefeitura, os grandes hospitais, as usinas nucleares e de antimatéria, a Embaixada da Elenag, os ministérios, os departamentos de polícia, os centros de mídia, as universidades e escolas básicas, shoppings, parques, centros de esporte, concessionárias e lojas de eletrônicos...
Alguns domos são projetados para funções específicas. Por exemplo, sempre há um que é feito para abrigar reservatórios de água e centros de controle ambiental (os quais regulam e tratam o fluxo de água e ar); há, também, os domos de entrada (chamados de Portões, domos de entrada cuja principal função é minimizar a perda de ar e a intrusão de gases marcianos devido à entrada e à saída de veículos. Além disso, sempre há ao menos um domo exclusivo para sideroportos – aeroportos adaptados a veículos espaciais –; e, finalmente, há os Domos Estufa, onde fazendas e pomares enormes e de alta tecnologia são cultivados.
A despeito de algumas particularidades, as cidades são basicamente semelhantes no quesito estrutura. Elas dividem-se entre um setor de superfície e um subterrâneo: este, popularmente chamado de “Colmeia”, é um vasto e complexo sistema de câmaras, cavernas e corredores artificiais, todos climatizados e protegidos por paredes de vidro reforçado; é ali que a maioria das áreas residenciais foi construída, sempre como condomínios; as únicas residências na superfície pertencem a indivíduos mais abastados, como políticos. É na Colmeia que fica o sistema de transporte público, composto por uma ampla rede de trens e bondes maglev interligando todas as áreas da cidade. Vários elevadores e escadas rolantes conectam os muitos níveis subterrâneos uns aos outros e à superfície.
Ainda no subterrâneo, há alguns centros e lazer e de saúde, assim como restaurantes e shoppings, mas é na superfície que a vida acontece. Ali, a cidade divide-se em gigantescos e robustos domos de vidro e aço, interligados por viadutos e corredores protegidos dentro de tubos de vidro. É na superfície que ficam os principais estabelecimentos da cidade: a prefeitura, os grandes hospitais, as usinas nucleares e de antimatéria, a Embaixada da Elenag, os ministérios, os departamentos de polícia, os centros de mídia, as universidades e escolas básicas, shoppings, parques, centros de esporte, concessionárias e lojas de eletrônicos...
Alguns domos são projetados para funções específicas. Por exemplo, sempre há um que é feito para abrigar reservatórios de água e centros de controle ambiental (os quais regulam e tratam o fluxo de água e ar); há, também, os domos de entrada (chamados de Portões, domos de entrada cuja principal função é minimizar a perda de ar e a intrusão de gases marcianos devido à entrada e à saída de veículos. Além disso, sempre há ao menos um domo exclusivo para sideroportos – aeroportos adaptados a veículos espaciais –; e, finalmente, há os Domos Estufa, onde fazendas e pomares enormes e de alta tecnologia são cultivados.
No entanto, alimentos naturais são relativamente caros em Marte; a dieta marciana é feita, basicamente, de suplementos nutricionais – seja em forma de pílula, pó ou creme – e refeições de micro-ondas. Todos são produzidos em fábricas especializadas no Domo Industrial, onde todas as fábricas são construídas.
As cidades estão todas interligadas por estradas amplas e protegidas, feitas tanto para veículos sobre rodas quanto os de levitação magnética. Dentro dos domos, contudo, o trânsito é fortemente regulado: para minimizar o risco de acidentes, a velocidade máxima permitida fica entre 35 e 60 km/h, dependendo da província em questão.
Quanto ao tráfego de pessoas, cidadãos de uma província podem visitar outras como turistas e a trabalho, mas a imigração é estritamente controlada, e normalmente permitida apenas por razões familiares ou profissionais – como casamento entre indivíduos de diferentes nacionalidades. Ainda assim, cada província marciana promove – com a ajuda da Elenag – programas de intercâmbio para promover o entendimento entre culturas; nesses programas, é bem comum estudantes acabarem se casando com nativos da cidade para a qual viajaram. Migração entre cidades de uma mesma província é permitida, a menos que a cidade de destino sofra de superpopulação; para cidadãos da Terra, da Lua e dos Anéis Estelares, o sistema funciona geralmente da mesma forma que na imigração entre províncias.
Diferente da Lua e dos Anéis, Marte ainda não está aberta a todos os países; os EUA/CSA, a União Europeia (incluindo alguns não-membros como Rússia e Inglaterra), China, Japão e Coreia do Sul são os únicos a possuir cidades naquele planeta, por terem sido os principais financiadores. Essas nações administram as trinta e nove cidades de Mare nas primeiras décadas do século XXIII, suprindo-as com dinheiro, recursos, bens e pessoas através da Elenag. Elas não são autônomas, e não podem passar por grandes mudanças que não tenham sido aprovadas por suas respectivas metrópoles terranas. Cada uma possui um prefeito, e todas as cidades de um mesmo país formam uma província, administrada por um governador.
As cidades estão todas interligadas por estradas amplas e protegidas, feitas tanto para veículos sobre rodas quanto os de levitação magnética. Dentro dos domos, contudo, o trânsito é fortemente regulado: para minimizar o risco de acidentes, a velocidade máxima permitida fica entre 35 e 60 km/h, dependendo da província em questão.
Quanto ao tráfego de pessoas, cidadãos de uma província podem visitar outras como turistas e a trabalho, mas a imigração é estritamente controlada, e normalmente permitida apenas por razões familiares ou profissionais – como casamento entre indivíduos de diferentes nacionalidades. Ainda assim, cada província marciana promove – com a ajuda da Elenag – programas de intercâmbio para promover o entendimento entre culturas; nesses programas, é bem comum estudantes acabarem se casando com nativos da cidade para a qual viajaram. Migração entre cidades de uma mesma província é permitida, a menos que a cidade de destino sofra de superpopulação; para cidadãos da Terra, da Lua e dos Anéis Estelares, o sistema funciona geralmente da mesma forma que na imigração entre províncias.
Diferente da Lua e dos Anéis, Marte ainda não está aberta a todos os países; os EUA/CSA, a União Europeia (incluindo alguns não-membros como Rússia e Inglaterra), China, Japão e Coreia do Sul são os únicos a possuir cidades naquele planeta, por terem sido os principais financiadores. Essas nações administram as trinta e nove cidades de Mare nas primeiras décadas do século XXIII, suprindo-as com dinheiro, recursos, bens e pessoas através da Elenag. Elas não são autônomas, e não podem passar por grandes mudanças que não tenham sido aprovadas por suas respectivas metrópoles terranas. Cada uma possui um prefeito, e todas as cidades de um mesmo país formam uma província, administrada por um governador.